electroni/tech [powered by BioniC]: abril 2006

Após ter lançado sobre os pseudónimos Roland Fiege / Nanospeed / Spacetank os albums Kopernicus, Membram Tracks 1-4 e Membram Tracks 5-8 pelo selo alemão Shitkatapult, Fernando Fonseca começou a explorar os caminhos do minimal puro lançando pela selo alemão Source-Code o longa duração molo domo moto. A este projecto decidiu chamar Katsumoto, baseado na lenda de um samurai que se torna em um senhor de guerra, continuando assim, uma lógica muito pessoal nos nomes que coloca nos projectos em que está envolvido [Clark|KENT, Torsion e b1-66ER].
Após o lançamento de molo domo moto, Katusmoto começou a ser convidado para actuar quer como live-act quer como dj em várias salas de Berlim [as já lendárias Tresor ou Maria]. Actuando ao lado de artistas como Frank Martiniq, Yen Elek, Kero, Ellen Alien ou Lontano em clubes, quer na Alemanha quer em países como Holanda, Espanha e Suiça. Entretanto, este produtor portugês mudou-se para Barcelona onde o seu som foi ouvido no Sonar de 2004 e 2005 bem como em festivais como Sonde Monde und Sterne, FIB ou Electrosplash. Em Espanha Katsumoto assegurou várias residências, que ainda mantêm [Bar Zentraus em Barcelona ou Club Bigórnia em Valência].
Motivos familiares ditaram o regresso de Fernando Fonseca a Lisboa, no ano de 2006, continuando a preparar o novo album a sair pela selo alemão Source-Code em Junho, e realizando quer live-acts quer sessões de dj.
O som de Katsumoto não se consegue definir em termos simples pois o som continua a evoluír à medida que as diversas influências diárias entram no mundo do produtor tendo-lhe Phillipe Petit, do selo bip-hop, chamado de "um mimimal que é electro e um electro que é minimal". As suas sessões de dj são marcadas pelo uso do seu inseparável laptop, um uso cuidado de loops e efeitos e por sonoridades que podem à partida ser estranhas ao público mas que cativa facilmente.